Texto Datilografado elaborado pela própria Altamira
visando publicá-lo como livro, em três partes:
I-ANTES DA GUERRA
II-DURANTE A GUERRA (a partir de seu diário manuscrito)
III-APÓS GUERRA
(PARTE I)
-§§§-
- VACINAÇÃO –
Para o registro das vacinações, usou-se uma
ficha tipo padrão, norte-americana, escrita em inglês e, que nos entregaram no
final das imunizações, para que a trouxéssemos conosco durante a viagem e todo
o tempo de serviço na guerra, afim de provar o que já havia sido feito e para
registrar as novas vacinações e reativações, que julgassem necessárias.
Esta vacinação foi feita na 1ª D.I.E.,
sobre a direção ainda do nosso ex-diretor do curso, Dr. Marques Torres.
Teve início no dia 13/5/44 e terminou em
12/6/44. Isto é, aqui no Brasil, porque essas picadas imunizantes e
reativantes, nos acompanharam durante a viagem e todo tempo de guerra; cuidado
esse de suma importância.
Acrescente aqui o
trecho aparte
Foram feitas as seguintes imunizações:
Varíola – duas doses
Febre tifóide e Paratifóide – uma dose
Tétano – três doses
Febre Amarela – uma dose
Typhus – uma dose
Ainda no verso dessa 2ª via da ficha,
estavam anotadas a Reação de KHAN kanone e o Tipo
de Sangue. (Form 81)
O meu foi Tipo-A.
Até essa data, eu sabia que era petite,
mas agora fiquei sabendo de que sou petitepoi – ervilha? Não reparem o
trocadilho.
Nota: Seria melhor publicar o verso
e reverso da ficha original.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
O manuscrito original do autointitulado “Diário de Guerra” - nome que a própria autora (Altamira) dá ao seu diário, encontra-se sob a guarda permanente do “Centro de Documentação da II Guerra Mundial Cap. Enf. da FEB Altamira Pereira Valadares” e possui dois volumes de encadernação simples. O primeiro compreende o período de [28/08/1944 com excertos desde o dia 04/08/1944 a 28/04/1945] e o segundo volume, de 29/04/1945 a 22/08/1945. Além dos dois volumes manuscritos, Altamira datilografou o que ela chamou de livro com a sugestão do título ”Febianas”, numa releitura pessoal entre os anos de 1961 a 1970. Foi nesse livro datilografado que a autora inseriu fotos, cartas, desenhos, etc. já com desejo de publicação de seus relatos. Vale ressaltar que entre os diários manuscritos e o livro datilografado há supressão ou acréscimo de impressões e relatos.
Nota do Centro de Documentação: O texto datilografado por Altamira foi transcrito com a atualização da ortografia, mantendo a integridade das palavras e pontuações, mesmo quando aparentemente foram utilizadas de forma equivocada pela autora.
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